12 abr, 2018

Construção civil projeta uso de Internet das Coisas para recuperar mercado

Depois de alguns anos de retração por conta da crise econômica, o segmento da construção busca se reerguer.

Dentre os aspectos que estão sendo analisados pelas empresas para que essa recuperação seja possível, está a promoção da inovação tecnológica e digitalização do setor. Prova disso é a Rede Construção Digital, núcleo de relacionamento, pesquisa e negócios criado pelo CTE (Centro de Tecnologia em Edificações).

A iniciativa já rendeu seus primeiros frutos: um grupo de empresas focado na ampliação do movimento de Internet das Coisas (IoT). Composto por uma projetista, três incorporadoras, cinco indústrias e duas fornecedoras de TI, o grupo – que é o primeiro no Brasil voltado para o IoT na construção – tem nomes como Alphaville Urbanismo, Schneider Eletric, Amanco, Autodoc e Mega Sistemas (única desenvolvedora de ERPs).

"Estamos focados em promover estudos e possíveis projetos para a IoT, sempre com foco na inovação da construção civil. Nosso objetivo é encontrar solução para necessidades ou situações para as quais o mercado ainda não encontrou uma resposta, como, por exemplo, a conferência ágil e precisa de materiais recebidos nos canteiros de obras, ou a medição exata da qualidade no processo produtivo", pontua o Arquiteto de Sistemas e representante da Mega no grupo, Renato Arruda.

Rede Construção Digital

Promovida pelo CTE, a iniciativa busca promover a cultura de inovação tecnológica e digitalização na área da construção e reúne diferentes incorporadoras, construtoras, projetistas, fabricantes de materiais e fornecedoras de soluções digitais.

O objetivo com o projeto é, por meio de 10 passos, realizar pesquisas de mercado para identificar o status atual de desenvolvimento digital do setor, analisar cases e, por fim, aumentar o acesso a soluções tecnológicas que façam sentido dentro do cenário brasileiro atual.

Além da Mega e das outras empresas participantes do grupo sobre IoT, a Rede Construção Digital conta com a participação de empresas de renome, como Thyssenkrupp, BKO, Tarjab e Eztec.

Fonte: Obra24horas