É preciso manter o ritmo

O momento atual do país tem revelado a necessidade da geração de emprego. Além de um importante impacto na redução das desigualdades, essa é também uma forma de movimentar a economia através da ampliação do poder de compra da população.  

Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o Brasil se aproxima do marco de 2 milhões de empregos criados durante os primeiros seis meses de 2021. No ranking de setores que mais contribuíram para esse número, a construção se encontra em 5º lugar.  

Números sólidos foram alcançados durante o segundo trimestre deste ano, como apontam os indicadores. De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o mercado imobiliário atingiu uma alta de 60% no número de lançamentos no segundo trimestre de 2021 em relação ao 1º trimestre do ano. Quando comparado ao mesmo período de 2020 o crescimento é de 46% nas vendas. 

As regiões Norte e Nordeste foram apontadas como as que apresentaram maior recuperação, com crescimento de vendas e em torno de 200% em relação aos lançamentos. 

De acordo com o levantamento da ADEMI-BA, no segundo trimestre deste ano houve um crescimento de 28% no número de imóveis vendidos no mercado baiano (residencial e comercial), em relação ao mesmo período de 2020. Quando comparado a 2019 esse número é de 53%. 

Os números gerais seguem causando uma boa expectativa, chamam a atenção para a necessidade de mantermos o ritmo dos lançamentos das obras, para que haja a manutenção dos empregos gerados no setor da construção civil e a continuação do aquecimento da economia. 

Como temos reforçado nesta coluna, o aquecimento do mercado vem se mantendo e precisamos colaborar com isso. Como setor que gera empregos, é preciso continuar trabalhando para um andamento ágil dos processos, que beneficiarão diversos setores, a população e a economia em geral. 

   

Cláudio Cunha            
Presidente da ADEMI-BA (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia).