15 mar, 2018

Parlamentares debatem cenário político e distrato com representantes do setor da construção

A reunião mensal do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), realizada nesta quarta-feira (14/03), no Hotel Windsor Brasília, na capital federal, contou com a participação do deputado federal Rodrigo Garcia, líder do DEM/SP e pré-candidato ao governo de São Paulo, que falou sobre o cenário político nacional, projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e sobre as eleições, e do senador Romero Jucá (DEM/RR), que tratou dos temas distrato, reforma da previdência e eleições.

Sobre o Distrato, o deputado Rodrigo Garcia disse que o tema está no radar da Casa como um projeto fundamental para gerar emprego e renda. “Estamos num momento de retomada econômica e sabemos o que a Construção representa na questão do emprego, para que o País consiga avançar”, mencionou o deputado, destacando que vê um ambiente propício na pauta, nos próximos dias, para que o tema avance.

O senador Romero Jucá reforçou que considera o projeto extremamente importante e entende que ele já está atrasado. “Se nós tivéssemos feito ele no ano passado, por MP, não teríamos tido a diminuição de postos de mão de obra na construção civil, de 200 mil, e um balanço de contratação e de demissão de mão de obra ainda negativo na criação de empregos, de 20 mil. Já teríamos um resultado positivo”,  ressaltou. A previsão, segundo Jucá, é ter um texto pronto na próxima semana e que o mesmo seja votado ainda neste mês no Senado Federal.

Para ambos, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, destacou pontos que a cadeia produtiva do setor da construção considera importantes para combater a insegurança e o excesso de burocracia no país em projetos como os do distrato, do licenciamento ambiental, da paralisação de obras, da insegurança jurídica, do novo marco regulatório do saneamento, de licitações, e o do senador Antônio Anastasia (PL 7.488/2017), que visa dar maior segurança jurídica, responsabilizando melhor os órgãos de controle.

Fonte: CBIC