28 fev, 2018

Reciclagem em diversos segmentos é abordado em trabalho educativo

Enquanto o número de habitantes no mundo segue em crescimento, o consumo aumenta em uma velocidade mais rápida do que a Terra consegue se renovar

É fundamental que cada um possa reduzir a sua pegada ecológica. A correta destinação dos lixos e resíduos sólidos é uma forma fácil para qualquer um ajudar o planeta. Para aprofundar as contribuições para o desenvolvimento sustentável e colaborar com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) do governo federal, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) lança um infográfico sobre o tema, chamado “Reciclagem do papel; do cidadão à indústria” e busca incentivar essa prática no dia a dia da população.

O setor de árvores plantadas é um dos mais sustentáveis do mundo, que recicla tanto na indústria como na floresta. No Brasil, 100% da produção de papel, incluindo os de embalagens, tem origem nas árvores plantadas, com ciclo de colheita e plantio anual, em um processo renovável e sustentável, além de preservar a biodiversidade por meio de técnicas como o plantio em mosaicos, no qual árvores para fins industriais se intercalam com as nativas. Na indústria, a cadeia produtiva investe na destinação correta dos resíduos sólidos, reaproveitamento e reciclagem. Por isso, a indústria tem um histórico bastante positivo em logística reversa visando à redução de resíduos secos recicláveis nos aterros sanitários, com fortes investimentos em práticas sustentáveis, algo que impacta toda a cadeia produtiva, das florestas aos produtos acabados que chegam ao mercado.

Mas, para conseguir a correta destinação desses materiais, é preciso a participação de toda a população.

A reciclagem envolve uma cadeia que começa na separação dos resíduos sólidos pelos cidadãos, passando pela coleta, triagem e preparação do material recolhido que, em seguida, é encaminhado à indústria para que seja transformado em nova matéria-prima. Sob o ponto de vista econômico, a atividade reduz os custos de produção, distribui riquezas e promove a recuperação de matérias-primas, que serão novamente inseridas no ciclo de consumo.

Hoje, uma parcela da população brasileira é atendida por serviços municipais de coleta seletiva, e parte desses programas tem a participação de cooperativas de catadores. A maior parte do material é encaminhada à indústria do segmento por meio do trabalho dos aparistas.

“A reciclagem poderia ser ainda mais abrangente com políticas públicas inovadoras e maior organização dos trabalhadores que recolhem os materiais e novas atitudes do consumidor. Acreditamos que a floresta plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana. E acreditamos, sobretudo, em caminharmos juntos para a construção desse mundo melhor”, disse a presidente executiva da Ibá, Elizabeth de Carvalhaes. 

Fonte: Envolverde