Secovi-BA afirma, redução da burocracia e da taxa de juros devem ajudar o setor

O ano de 2018 foi de desafios para o Sindicato da Habitação da Bahia (Secovi-BA), segundo o presidente Kelsor Fernandes, em entrevista ao Radar Imobiliário, principalmente com o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical que acabou prejudicando a receita da entidade.

“Infelizmente as pessoas não tem consciência da importância de um sindicato como o Secovi, que precisa de receita de custeio para continuar defendendo os interesses das categorias que representa e prestando a gama de serviços que disponibiliza diariamente aos contribuintes e associados”, ressaltou.

Além disso, demissões tiveram que ser feitas para adaptar o sindicato à nova realidade, mesmo assim, Fernandes destacou que apesar dos percalços conseguiram negociar as convenções coletivas deste ano e continuar com atividades de qualidade ao público.

Para 2019, o presidente espera um cenário positivo, com taxas de juros mais competitivas para o crédito imobiliário, além de menos burocracia e regulação. A expectativa é de que com o novo governo, medidas sejam adotadas para alavancar de forma sustentável o setor e com isso gere mais emprego e renda para sociedade, disse.

Outro ponto destacado, é o desenvolvimento tecnológico, além de cursos e treinamentos para capacitar os profissionais. Ainda de acordo com Kelsor, esses fatores evitam desperdícios e encarecimento das construções.

Para finalizar, ele disse que para a retomada definitiva do mercado imobiliário, a economia deve estar estabilizada com taxas de juros em níveis baixos, isso faz com que os consumidores adquiram mais imóveis tanto para investimento como moradia.






Fonte: Radar imobiliário